O preparador físico Pablo Fernández, do Flamengo, não será indiciado pelo soco dado no atacante Pedro, no último sábado, 29, mesmo comprovada a agressão. A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o caso e, por se tratar de uma lesão corporal leve, não houve abertura de inquérito policial, mas a elaboração de um Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Ainda assim, a pena para este crime vai de 3 meses a um ano de prisão, segundo explicou o delegado Marcos Pimenta, responsável pelo caso. Além disso, o fato de se tratar de um delito cuja pena máxima não ultrapassa os dois anos foi o que impediu que Fernández fosse preso em flagrante.
“Os testemunhos foram uníssonos em apontar que realmente o preparador físico desferiu um soco contra Pedro. Pedro representou criminalmente e em seguida foi conduzido até o Instituo Médico Legal da Polícia Civil, onde o médico legista apontou pequenas lesões na face e no interior da boca do jogador”, afirmou o delegado. Além de Pedro e de Fernández, outros três jogadores do Flamengo foram ouvidos no dia da confusão.
O atacante e o preparador físico assinaram o Termo Circunstanciado, que foi enviado para o Poder Judiciário e ao Ministério Público.
Demitido
Pablo Fernández não faz mais parte da comissão técnica do Flamengo. Como já era esperado, o clube decidiu demitir o preparador físico que agrediu Pedro com um soco no rosto após a vitória por 2 a 1 no Atlético-MG.
O argentino foi comunicado da decisão no começo da noite de domingo, 30/07.
Relembre o caso
O camisa 9 do Flamengo levou um soco no rosto após a vitória do rubro-negro sobre o Atlético-MG por 2 a 0, na noite do último sábado, 29, nas imediações do vestiário da Arena Independência, em Belo Horizonte.
O preparador argentino Pablo Fernández, que compõe a equipe do técnico Jorge Sampaoli, teria feito fortes cobranças ao atacante após um desentendimento durante a partida, quando Pedro não gostou de ser posto no banco de reservas.