A família de Carlos Augusto Silva, mais conhecido como “Dad Charada”, se recusa a enterrar o corpo do presidiário encontrado morto no último domingo, 23, em uma cela do Presídio Barra da Grota, em Araguaína.
O enterro de “Charada”, estava previsto para ocorrer às 10h de terça-feira, 26. Mas como o IML não recolheu o corpo para fazer um novo exame de necropsia, os advogados da família, novamente procuraram a Justiça alegando, agora, descumprimento de decisão judicial.
Os advogados da família pediram que um perito seja nomeado para refazer o exame no corpo do detento e que a multa pelo não cumprimento da decisão, que era de R$ 30 mil, seja aumentada para R$ 100 mil por dia, para ser revertida em favor da autora da ação, mãe de Carlos Augusto.
O atestado de óbito, feito pelo Instituto Médico Legal (IML), apontou suicídio, porém a família acredita em assassinato e foi pedido um novo exame, tendo em vista que ele estaria recebendo ameaças.
PRISÃO
Carlos Augusto, o “Dad Charada”, é apontado pela Polícia Civil (PC) do Tocantins como sendo o articulador de pelo menos 50 homicídios dos 92 registrados em Palmas no primeiro semestre deste ano.
Ele foi preso no último dia 06, no Estado do Rio Grande do Sul e logo em seguida foi recambiado para o Tocantins.


