Segundo comunicado do chefe da Unidade Penal Regional de Palmas (UPRP), Maxsuel da Silva Oliveira Mesquita, enviado à Superintendência de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, atendimentos médicos, escoltas, visitas de familiares, banhos de sol, atendimentos aos advogados e demais rotinas carcerárias estão comprometidas aos 738 custodiados da Unidade.
Maxuel Mesquita aponta segurança da unidade “extremamente vulnerável” por falta de recursos humanos. A escassez de policiais penais dificulta procedimentos de conferência estrutural, “tornando-se se mais difícil evitar possíveis fugas em massa, escavações de túneis e garantir a integridade e segurança tanto dos custodiados como do ambiente externo da unidade”.
De acordo com o documento enviado, são 16 agentes penais, por turno, para atender diversas demandas como: banho de sol, fornecimento de alimentação, movimentação de custodiados para sala de aulas, parlatório, custódia, júri, audiências de instrução, julgamento e etc.
O texto também menciona o impacto para a guarda hospitalar, “estamos com 3 custodiados internados HGP, sendo necessário o quantitativo de 6 policiais penais”.
Desde junho os policiais penais estão na “Operação Legalidade” como forma de cobrar melhorias para a categoria, que atua diretamente com a população encarcerada. A categoria tem 13 reivindicações na pauta.